A série documental Amor no Espectro estreia sua segunda temporada no próximo dia 26 de setembro de 2021, na Netflix. A primeira temporada da produção australiana, que mostra autistas adultos em encontros amorosos, foi originalmente lançada em 2019 pela ABC TV e, transmitida no Brasil pela Netflix em 2020. Já exibida na Austrália, a nova temporada apresenta personagens já introduzidos na primeira temporada, mas também inclui novas pessoas, todas dentro do espectro do autismo.
Em entrevista ao Autism Awareness Australia, parte do cast comentou as expectativas e como foi participar da segunda temporada. Mark, por exemplo, disse que “o programa ficou melhor e muito maior, e o fato de ter ido ao ar na Netflix fez eu sentir que Love on the Spectrum se tornou mundialmente conhecido. Sempre me senti confiante trabalhando na primeira temporada, na segunda não foi diferente”, destacou.
Novidades
Ronan é uma das novidades da segunda temporada. Ele decidiu participar da série após assistir a primeira temporada e disse ter gostado da experiência. “Eu realmente não tinha certeza do que esperar porque era muito novo para mim, mas eu sempre gosto de tentar coisas novas e estava animado para fazer parte do show. Aprendi muito durante as filmagens e toda a equipe foi tão legal e me fez sentir valorizado”, comentou.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/09/amor-no-espectro-2temporada.jpg600900paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-09-13 10:29:262021-09-13 10:29:262ª temporada de Amor no Espectro estreia em setembro
Com uma live nesta segunda-feira, 16.ago.2021, às 21h00 (horário de Brasília) — 5pm (Pacific Time) e 8pm (East Time) — a Tismoo vai lançar seu programa de genoma para famílias brasileiras nos Estados Unidos. O evento online terá a presença do neurocientista brasileiro Alysson Muotri, professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA). A programa é fruto de parceria da startup de biotecnologia com a “Autismo Juntos Mais Fortes“, que promove eventos sobre autismo em solo norte-americano.
O evento é gratuito e não precisa de inscrição, basta acessar o Instagram da Tismoo na noite de 16.ago.2021 e participar. Se você conhece algum autista ou familiar que mora nos EUA, não deixe de compartilhar esta informação para que participem.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/08/portal-live-genoma-usa.jpg8531280paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-08-13 18:12:222021-08-20 17:26:13Tismoo lança programa de genoma para famílias dos Estados Unidos
De estudos científicos a até inovações brasileiras que permitem saber mais sobre autismo
Fizemos um compilado com sete dicas que podem mudar sua visão a respeito de autismo e das possibilidades para uma medicina personalizado — sempre com dados baseados em robustos estudos científicos. Aqui falamos de casos que podem até alterar o tratamento por conta de um achado genético, encontrar um diagnóstico mais aprofundado (a segunda camada do diagnóstico), assim como quem conseguiu participar de pesquisa com minicérebros de graça. Vale conferir!
DICA NÚMERO 1
O que um estudo científico com mais de 2 milhões de pessoas descobriu sobre autismo?
Encontrar a causa, sem dúvida, é uma peça importante na busca por saber mais sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Um estudo publicado pelo JAMA Psychiatry (julho de 2019) confirmou que 97% a 99% dos casos de autismo têm causa genética, sendo 81% hereditário. O trabalho científico, com 2 milhões de indivíduos, de cinco países diferentes, sugere ainda que de 18% a 20% dos casos tem causa genética somática (não hereditária). E o restante, aproximadamente de 1% a 3%, devem ter causas ambientais, pela exposição de agentes intrauterinos — como drogas, infecções, trauma durante a gestação.
Ou seja, entender o autismo implica em entender a genética do TEA. E, se cada autista é único, cada genética é única também em cada autista.
Por que eu saber qual a mutação genética que causou o autismo pode alterar o tratamento?
Como já dissemos na dica de ontem, encontrar a causa, sem dúvida, é uma peça importante na busca por saber mais sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Um bom exemplo disso foi o que aconteceu com Erica Barbieri e sua filha Isabeli. Ela sempre fez tratamento para autismo, porém, após fazer o sequenciamento do exoma completo detectou uma síndrome rara (com questões de sono, intestino, endocrinológicas) que mudaria o tratamento e deixaria o autismo em segundo plano. “Eu tive respostas que eu buscava há 14 anos e agora elas fazem sentido”, finalizou Érica em sua fala.
Ela deu esse depoimento numa live da Tismoo, em setembro do ano passado.
Portanto, saber quais alterações genéticas estão envolvidas, pode viabilizar um tratamento personalizado, dependendo do caso.
Há muito tempo já se sabe que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) tem causa genética. Mas o desafio é saber qual, ou melhor, quais genes estão envolvidos.
Com base num estudo que analisou o sequenciamento genético de mais de 35.000 pessoas autistas e familiares, pesquisadores identificaram 102 genes como sendo os principais relacionados ao autismo. Vale destacar que, se considerarmos todos os genes relacionados ao TEA, com todos os graus de importância, hoje (16.jul.2021), temos um total de 1.010 genes reportados, segundo o banco de dados da Simons Foundation, dos EUA — que é atualizado constantemente.
Quer dizer que mais de 1.000 genes estão associados ao autismo, sendo 102 deles com maior importância.
O estudo citado, no original completo, pode ser acessado neste link.
DICA NÚMERO 4
Se já tenho um diagnóstico de autismo, por que preciso de uma segunda camada do diagnóstico?
O diagnóstico de autismo é clínico, feito por um médico especialista, um neurologista ou psiquiatra.
Mas o diagnóstico que você tem é de qual subtipo de autismo? Qual alteração genética? Tem alguma síndrome associada? Tem alguma outra condição de saúde que ainda não foi diagnosticada e não está sendo tratada?
A ciência moderna já tem uma maneira para dar resposta a muitas dessas perguntas: o sequenciamento genético, que permite saber a causa do autismo (alteração genética) e, dependendo do caso, pode mostrar outros diagnósticos ainda ocultos até hoje para a pessoa com autismo ou com síndromes relacionadas, uma segunda camada do diagnóstico.
Ou seja, com um mapeamento genético é possível identificar outras condições de saúde ou síndromes.
Como posso participar de estudos científicos de autismo e me beneficiar gratuitamente?
Pesquisas científicas são feitas a todo momento, no mundo todo. Com autismo isso não é diferente. E, na maioria das vezes, essas pesquisas trazem benefícios a quem participa, como exames, avaliações ou mesmo a oportunidade de ter contato (antes de todo mundo) com alguma terapia nova, ou até mesmo um novo medicamento para um sintoma relacionado ao TEA, por exemplo.
Para participar de alguns estudos, porém, apesar de sempre serem gratuitos, as pessoas precisam saber qual alteração genética ou em qual gene há uma mutação para se credenciarem ao recrutamento.
Foi o que aconteceu com o professor Lucelmo Lacerda, que após um exame genético no seu filho soube que poderia participar de uma pesquisa com a criação de minicérebros na Universidade da Califórnia em San Diego (nos Estados Unidos) — sem nenhum custo, claro. Algo que custaria milhares de dólares, feito de graça e contribuindo com a ciência!
Em suma: saber quais alterações genéticas estão envolvidas no seu caso pode te ajudar a participar de ensaios clínicos personalizados.
Para se aprofundar no tema:
Veja, nestes dois vídeos, o próprio Lucelmo contando sua experiência com exame genético e farmacogenômica, além da participação no estudo com minicérebros nos Estados Unidos.
1. Exame genético no autismo – Exoma – Genoma – minha experiência – Prof. Dr. Lucelmo Lacerda
2. [EU FIZ] Os minicérebros do Dr. Alysson Muotri – exame genético e pesquisa para Autismo
DICA NÚMERO 6
Em qual país fica o primeiro laboratório do mundo dedicado ao autismo? No Brasil!?!?
Sim, é no Brasil que foi criado o primeiro laboratório do mundo dedicado exclusivamente ao estudo da genética do autismo e síndromes relacionadas, mais especificamente em São Paulo. E muitas pessoas de outros países fazem exames genéticos aqui!
A Tismoo é uma empresa de biotecnologia de relevância global, comprometida em melhorar a qualidade de vida de pacientes e famílias afetadas por transtornos do neurodesenvolvimento como TEA e outros transtornos neurológicos de origem genética relacionados ao espectro, tais como a síndrome de Rett, CDKL5, Timothy, X-Frágil, Angelman, Phelan-McDermid, ADNP, Syngap1, entre outras. Na Tismoo, buscamos oferecer tecnologias verdadeiramente inovadoras e que tenham o potencial de mudar efetivamente a qualidade de vida das pessoas.
Muitos genes envolvidos no TEA já foram identificados, porém muitos ainda são desconhecidos. Daí a importância de uma plataforma de bioinformática construída e pensada exclusivamente para transtornos neurológicos complexos como o autismo e as síndromes a ele associadas.
O Brasil, portanto, tem o primeiro laboratório do mundo dedicado exclusivamente ao TEA e conta com uma plataforma de bioinformática especialmente construída para o autismo.
Onde você faz reunião com os cientistas para saber os detalhes do resultado do seu exame?
Num mundo ideal, todo laboratório deveria, além de entregar um laudo dos exames, explicar esses resultados para você com seus especialistas no assunto. É assim em todo lugar? Não, infelizmente.
Mas na Tismoo, sim! Não só é possível fazer o exame totalmente à distância, sem precisar vir a São Paulo (o que também facilita para muitas pessoas de outros países fazerem nossos exames), como a Tismoo trata a todos da forma mais humana possível. Aqui ninguém é um número ou um pedaço de papel. Após a entrega do laudo com os resultados do mapeamento genético, nós agendamos uma reunião online com a equipe técnica da Tismoo, formada por médicos, geneticistas e cientisas especialistas em autismo e síndromes relacionadas para explicar todos os detalhes do resultado para a família (em muitos casos, com a participação do seu médico, que solicitou os exames).
Isso sem falar no serviço Tismoo 24/7, em que você pode atualizar seu laudo todo ano, com o que a ciência descobrir de mais atual para seu caso. E, logicamente, ter uma nova reunião com os cientistas da Tismoo te explicarem o novo laudo.
Resumindo: além do laudo, a Tismoo faz uma reunião pós-teste com seus cientistas especialistas e explica detalhadamente os resultados para a família.
Para se aprofundar no tema:
Se quiser saber como a Tismoo tem feito os exames durante a pandemia, 100% à distância, não deixe de ler nosso artigo “Como a Tismoo está realizando os exames genéticos em meio à pandemia?” e assistir ao vídeo no final dele, mostrando como é fácil coletar a saliva para o exame genético.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/08/Captura-de-Tela-2021-07-13---s-16.50.29-copia.png6001054paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-08-06 17:25:352021-11-23 11:29:337 dicas sobre autismo e exames genéticos
Série documental estreou sua segunda temporada na Austrália, seu país de origem, na ABC TV
Amor no Espectro (Love on the Spectrum, no nome original, em inglês) estreiou a segunda temporada no seu país de origem, a Austrália, na ABC TV. A série documental, que conta a história de autistas em busca de relacionamentos amorosos — e teve sua primeira temporada exibida no Brasil pela Netflix —, mantem alguns personagens nesta segunda temporada, e adiciona outros novos protagonistas autistas.
Alguns astros do elenco comentaram as expectativas e como foi participar da segunda temporada, em entrevista ao Autism Awareness Australia. “O programa ficou melhor e muito maior, e o fato de ter ido ao ar na Netflix fez eu sentir que Love on the Spectrum se tornou mundialmente conhecido. Sempre me senti confiante trabalhando na primeira temporada, na segunda não foi diferente”, destacou Mark.
Autoestima
Uma das novidades da segunda temporada, Ronan decidiu participar da série após assistir a primeira temporada e disse ter gostado da experiência. “Eu realmente não tinha certeza do que esperar porque era muito novo para mim, mas eu sempre gosto de tentar coisas novas e estava animado para fazer parte do show. Aprendi muito durante as filmagens e toda a equipe foi tão legal e me fez sentir valorizado”, comentou ele.
Judy Singer, socióloga, autora e palestrante internacional, atuou como consultora da série, fornecendo suporte, direção e feedback para orientar a abordagem na produção da série. A equipe de Amor no Espectro, porém, não buscou feedback e consultoria apenas de neurotípicos, eles tambem falaram com especialistas em neurodiversidade que estão no espectro do autismo. Por abordar namoro e relacionamento, a primeira temporada recebeu atenção e comentários de autistas, inclusive no Brasil. Ainda não há informações se a nova temporada também estará na Netflix.
Trailer
Veja o trailer original e outros vídeos de divulgação da nova temporada a seguir.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/07/LoveOnTheSpectrum-Season2.png600901paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-07-09 17:54:302021-07-09 18:13:09Amor no Espectro lança 2ª temporada
Em março de 2020, quando as universidades do mundo todo fecharam, por conta da pandemia de Covid-19, Alycia Halladay, CSO (chief science officer — em português, diretora científica) da Autism Science Foundation (ASF), dos Estados Unidos, começou a contatar os pesquisadores de sua organização — principalmente bolsistas de pós-doutorado e novos professores, bem como alguns alunos de graduação e pós-graduação —, preocupada com os efeitos da pandemia na pesquisa.
Quanto mais a diretora conversava, mais preocupada ficava. Assim, a ASF convocou um comitê para projetar e distribuir uma pesquisa, resultados foram publicados em março último na revista científica Autism Research.
Apesar das 150 respostas não refletirem toda a diversidade de pesquisadores de autismo em início de carreira — somente 20 entrevistados eram homens; apenas um era negro; e nenhum era autista, embora Halladay diga que a equipe tentou incluir pesquisadores autistas em sua amostra —, havia ali um sinal de alerta. Cientistas de autismo em início de carreira tiveram problemas para avançar suas pesquisas no ano passado (2020) por todas as razões óbvias da situação. Mas a pandemia também colocou muitas demandas extras sobre este trabalho: a necessidade de se adaptar ao trabalho remoto, deveres adicionais de cuidar de crianças em casa e desafios à saúde mental que afetam desproporcionalmente os pesquisadores não neurotípicos.
Esgotamento e insegurança
O resultado é um grupo de pós-doutores e jovens professores se sentindo esgotados e inseguros a respeito de seu futuro na pesquisa na área do autismo. “Tem sido esmagador. Parece que você está apenas fazendo malabarismos, sem saber o que vai ficar no ar e o que vai cair”, disse Sandra Vanegas, professora assistente de serviço social na Texas State University em San Marcos ao site Spectrum News.
Diversas instituições nos EUA fizeram extensões de financiamento para as pesquisas e bolsas, incluindo a ASF. Mas também podem ser necessários mecanismos mais específicos para ajudar as pessoas que de alguma forma foram mais afetadas pela pandemia. As sugestões incluem permitir que os cientistas usem seu dinheiro de subvenção para cuidar de crianças durante conferências e eventos, além de destinar mais fundos para pesquisadores em início de carreira. Maior apoio financeiro também pode ser direcionado especificamente para jovens acadêmicos “nas intersecções com deficiência, raça, classe, sexualidade, gênero”, disse Monique Botha, que começou uma bolsa de pesquisa na Universidade de Stirling, na Escócia, em novembro passado e ainda não foi ao campus. “Estou muito feliz por ter uma conversa sobre coisas como capacitismo e pesquisa acadêmica na área de autismo. Pode ter sido só no contexto da Covid-19, mas acho que é uma conversa que deve existir também depois que a pandemia for controlada”, completou ela.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/06/20210602-LostGeneration1120-1120x550-1.jpg600908paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-06-25 16:30:422021-06-25 16:45:05Jovens cientistas podem se afastar do tema autismo por pressões da pandemia
Somos todos seres humanos e, como tal, somos sociais e diversos. Vivemos em grupo e somente assim conseguimos satisfazer nossas necessidades afetivas, emocionais e de sobrevivência. Neste convívio muitas vezes descobrimos um sentimento positivo, que provoca a sensação de bem-estar gerando prazer e satisfação. Para este sentimento damos o nome de amor.
O amor é um sentimento de gostar muito de alguém, o que leva a querer fazer o bem para a pessoa e, com isso, o desejo de dividir seu tempo com ela. O mês de junho chegou e com ele vem a celebração nacional do Dia dos Namorados. A palavra ‘namorado’ tem sua origem na expressão espanhola estar “en amor”, que forma o verbo “enamorar”. O namoro é a relação afetiva entre duas pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas e partilharem novas experiências por um tempo. É neste período que podemos validar nossa sexualidade e, assim, compartilhá-la com quem amamos.
A sexualidade é parte integrante da personalidade. As necessidades afetivo-sexuais mediatizam as relações que se estabelecem ao longo de nossas vidas. É uma energia humana que cria comunhão entre a preservação da vida e a alegria de viver, que se mostra de diversas formas em todas as idades e fases do desenvolvimento humano. Entretanto, não são todos que podem viver o momento do namoro, e um exemplo são algumas pessoas com deficiência intelectual.
Existem mitos e lendas criadas ao longo da história, que desfavorecem o namoro das pessoas com deficiência intelectual. Arquétipos criados pela sociedade rotulando-as como não controladoras de seus impulsos sexuais; assexuadas ou que possuem a sexualidade exacerbada; são inférteis; ou são carentes de responsabilidades.
Essas crenças de alguns são fatores impeditivos, que muitas vezes impossibilitam as pessoas com deficiência de se relacionarem com outras inviabilizando a possibilidade de se enamorarem por alguém.
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), em seu artigo 6º, define que a deficiência não afeta a capacidade civil da pessoa para se casar ou constituir união estável e exercer direitos sexuais e reprodutivos; ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; exercer direito à família e à convivência familiar e comunitária.
Hoje existem muitos materiais acessíveis que podem colaborar para a orientação e informação das pessoas com deficiência e da sociedade sobre o tema.
Então, namorar para quê?
Namoramos para exercitar o prazer, para se sentir pleno, ter um projeto de vida, para se sentir feliz e, quem sabe, deixar alguém feliz. Feliz Dia, mês e ano dos namorados!
Nesta foto: os noivos Samuel Sestaro e Isabela Fernandes Correia. Na foto em destaque, mais acima, está o casal Francine Otte Ferreira Lima e Guilherme Campos.
A autora
Nancy Pereira é psicoterapeuta infantil, do adolescente, de adulto e familiar; com especialização na área das deficiências (USP), com enfoque em Gestalt Terapia. Atua na área da educação com o objetivo de enaltecer e valorizar a diversidade como qualidade em uma educação para todos.
A Friendship Circle é uma ONG de transformação e inclusão social que oferece às crianças e adolescentes com deficiência e suas famílias, a oportunidade de um convívio social sem preconceito. Visa e trabalha pela transformação da sociedade na criação de um mundo mais empático e inclusivo por meio da promoção da amizade entre crianças e jovens com deficiência e jovens voluntários.
/por Nancy Pereira da Costa – Friendship Circle BrasilSobre o autor: é psicoterapeuta infantil, do adolescente, de adulto e familiar; com especialização na área das deficiências (USP), com enfoque em Gestalt Terapia. Atua na área da educação com o objetivo de enaltecer e valorizar a diversidade como qualidade em uma educação para todos.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/06/post_Namorar-para-que-Friendship-Circle.jpeg600900paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-06-11 14:09:122021-06-11 14:23:39Namorar para quê?
Dia 9 de julho será lançada a 4ª temporada de uma das séries de maior sucesso sobre autismo
A temporada final de uma das séries sobre autismo de maior popularidade da Netflix já tem data de lançamento: dia 9 de julho de 2021. Além disso, as primeiras imagens também foram reveladas no Twitter, mas ainda nada sobre o trailer da nova temporada.
“Já tenho data e imagens, mas ainda não tô preparada pra descobrir esse final. A 4ª e última temporada de Atypical estreia dia 9 de julho. ?”, tuitou a Netflix com um emoji de pinguim, o que faz todo o sentido para quem acompanha a série. “Quando um adolescente com traços de autismo resolve arrumar uma namorada, sua busca por independência coloca a família toda em uma aventura de autodescoberta”, diz a sinopse oficial da série, sobre Sam Gardner.
A temporada promete mostrar o desenvolvimento de Sam para uma autonomia total ao se mudar para um novo apartamento com seu melhor amigo, Zahid. Em paralelo, sua vida amorosa segue aberta, mas os fãs podem esperar um desfecho quanto à história com Paige, após ambos se reconectarem na última temporada
Já tenho data e imagens, mas ainda não tô preparada pra descobrir esse final. A 4ª e última temporada de Atypical estreia dia 9 de julho. ? pic.twitter.com/LoeMo4pO4d
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/06/Atypical-ultima-temporada.jpg600900paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-06-03 15:57:272021-06-04 10:01:10Temporada final de Atypical estreia em julho
Tecmundo ressaltou a importância na iniciativa da startup brasileira para o ecossistema do autismo
Um dos maiores portais de tecnologia do país, o Tecmundo destacou, nesta semana, a Tismoo.me com o título “Startup anuncia a 1ª rede social do mundo dedicada ao autismo”, falando sobre a inovação deste projeto dentro do ecossistema do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Na reportagem de Reinaldo Zaruvni, ele destaca “a ambiciosa meta de tornar os desafios de se conseguir diagnósticos, cuidados e tratamentos um processo cada vez mais rápido, eficiente e, principalmente, menos dolorido”, por meio da organização e estruturação de dados, usando a tecnologia para trazer benefícios à pessoa com autismo e outras síndromes relacionadas e seus familiares.
Acessibilidade para autistas
Outro ponto em destaque foi sobre a acessibilidade e inovação: “Dentre as características da Tismoo.me estão recursos de acessibilidade pensados para as pessoas com autismo, que permitem, por exemplo, desligar a exibição de emojis e ligar a visualização da descrição ao lado de cada ilustração, evitando que o público ao qual são direcionados se sinta hiperestimulado visualmente ou não entenda os significados”.
Quem ainda não está na Tismoo.me, pode criar sua conta acessando, diretamente do seu celular, o convite exclusivo do Portal da Tismoo, no link: https://app.tismoo.me/hSsqKHSWq7NX55pTA.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2019/09/portal-tismoo-me-telas-prototipo.jpg588900paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-05-21 20:32:002021-05-21 21:00:38Tismoo.me é destaque num dos maiores portais de tecnologia do Brasil
Temporada começa mostrando efeitos da pandemia na trama, depois avança no tempo
No fim do mês passado (abr.2021), a Globoplay estreou os primeiros episódios da quarta temporada de “The Good Doctor”, série da qual o serviço de streaming da Globo tem exclusividade no Brasil. A nova temporada começa com a pandemia de Covid-19 afetando a história, além de introduzir novos personagens na trama. Os dois primeiros episódios colocam os médicos no ápice do evento, com o hospital St. Bonaventure atendendo diversos casos. Alguns deles, inclusive, irão contrair a doença e o próprio hospital enfrentará perdas pessoais.
Do terceiro episódio em diante, a série avança no tempo para uma época em que a pandemia já teria passado. Os novos episódios trazem novos residentes – serão seis candidatos disputando quatro vagas no hospital –, além de repercutir um fato grave do final da temporada anterior (para dar spoliers aqui!).
Médico autista
A série acompanha um jovem médico com autismo vindo da calma vida do interior começa a trabalhar em um famoso hospital. Além dos desafios da profissão, Shaun Murphy precisa provar sua capacidade a seus colegas e superiores.
Apenas a primeira parte da quarta temporada está disponível no Brasil. Posteriormente, segundo a Globoplay, quando a temporada terminar sua exibição nos Estados Unidos, a segunda parte será disponibilizada por aqui.
https://tismoo.us/wp-content/uploads/2021/05/portal-TheGoodDoctor4tempBR.jpg609900paiva/wp-content/uploads/2018/03/logo-tismoo.pngpaiva2021-05-14 21:24:322021-05-14 21:46:28The Good Doctor estreou 4ª temporada no Brasil
Projeto Mãe Musical encerrou o mês do autismo com o lançamento do videoclipe
Para dar voz à causa do autismo, a Mãe Musical, Elisa Gatti — cantora e compositora —, lançou no final do mês de Conscientização do Autismo (30.abr.2021), junto com 13 autistas a canção intitulada“ Nossa Voz”, que fala sobre a importância de dar espaço a essas pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e mostrando que “eles não têm cara, e sim muito a ensinar sobre o mundo deles e que escutam e dizem muito mais do que imaginamos”.
“Me emocionei muito com o resultado final. Nessa canção entrei apenas para ser ouvinte e como compositora coloquei tudo que ouvi e aprendi desse universo, com quem realmente entende. Meu papel dentro do Mãe Musical é dar espaço para que projetos e pessoas possam ser vistas. Por isso escolhi fazer isso no mês de abril, com a comunidade do autismo que me encantou tanto”, conta Elisa Gatti.
Acompanhado de um videoclipe super emocionante, Elisa, além de contar com o total apoio de quem faz esse mês ser especial, traz no vídeo a participação de 13 autistas que soltaram a voz, são eles: Giovani de Sá Milhar, Artur Siqueira Mousquer,Joaquim Hennemann Solana, João Pedro Ribeiro Barboni, Árthur Oliveira Nogueira, Fernando Pavone Cinelli, Rafael Cariatti, Fabiola Cariatti, Germano Brissac, Julia Magalhães Albrigo Guimarães, Bruno Caruso Caldatto, Israel Rodrigues Parreira e Fernando Pavone Cinelli. Esses são apenas alguns rostos que representam toda a grande comunidade do autismo, que merece espaço.
Assista ao vídeo
Acompanhe a artista Elisa Gatti no Instagram @maemusical.