Quando a medicação é necessária no tratamento do autismo
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que não existe medicação própria para o autismo e nem para “curar o autismo”. O tratamento com fármacos no TEA surge da necessidade de tratar as comorbidades presentes no transtorno e controlar sintomas específicos como agressividade, impulsividade e irritabilidade.
A decisão de usar medicamentos no tratamento do autismo deve ser baseada nas necessidades individuais de cada pessoa com TEA, lembrando que os medicamentos não tratam diretamente os sintomas centrais do autismo, como as dificuldades de interação social e déficits na comunicação.
A escolha de iniciar um tratamento medicamentoso deve ser feita em conjunto com profissionais de saúde especializados, como neurologistas e psiquiatras, que avaliarão a criança ou adulto com TEA. A família também desempenha um papel crucial nesse processo, trabalhando em parceria com os médicos para definir as melhores intervenções.
A medicação é mais eficaz quando combinada com outras terapias, como fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia. Portanto, os medicamentos são frequentemente usados como um complemento para outras estratégias de tratamento, e não como uma solução isolada.
Em resumo, a medicação pode ser uma parte valiosa do tratamento do autismo quando bem indicada e monitorada. Ela pode ajudar a melhorar sintomas que limitam a capacidade de uma pessoa com TEA de participar plenamente da vida diária e alcançar seu potencial máximo.
Referências
- AUTISMO E REALIDADE. Autistas tomam remédio? Disponível em: Autistas tomam remédio? – Autismo e Realidade Acesso no dia 7 de Agosto de 2024
- GENIAL CARE. Medicamento e autismo: quando a criança precisa fazer uso. Disponível em: Medicamento e autismo: quando a criança precisa fazer uso (genialcare.com.br) Acesso no dia 7 de Agosto de 2024